segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Ode ao chocolate

Minha irmã e eu tínhamos um conjunto de moletom de bermuda e casaco (sim, vocês leram direito. Resquício dos anos 80) da Giovanna Baby que tinha os seguintes dizeres: “Criança. Ser humano de pouca idade, menino ou menina, que gosta geralmente de brincar e comer doces”. Incrível. Até hoje lembro da frase, primeiro porque tenho um monte de fotos com a roupa (nenhuma em porta-retratos, mas todas escondidas no baú das fotos da casa da Ginu, thank God), depois porque tenho boa memória, e também porque eu sempre achei que isso me definia muito bem naquela época. Eu brinquei muito, e comi muito doce.

Hoje, infelizmente, brinco menos, mas ainda como muito doce. Na adolescência, eu falava que poderia viver de salada e doce. Chocolate, para ser mais precisa. E não bolo, mousse, torta. O tabletinho mesmo.

Meu sogro diz que a vida é muito curta para beber vinho de segunda. E eu assino embaixo, roubo a frase e falo que a vida é muito curta para comer chocolate ruim. Isso cai como uma luva na vida de dietas que vivemos. Comer só chocolate bom significa degustar, não engolir. Significa curtir o momento, não comer na frente da TV.

Em suma, comer chocolate bom significa tirar um momento para si, desligar da correria, curtir o antes, o durante e o depois (Dr. Luiz que não leia isso e perceba que eu demoro para escovar os dentes depois de comer chocolate). É quase um ritual.

Meu cunhado meio-suíço sempre nos traz chocolates delícia de lá, que marido e eu escondemos no fundo do armário para fingir que esquecemos que está ali. Funciona. Pro marido, não pra mim. Mas isso é outro problema.

Mas ultimamente tenho buscado também os nossos chocos verde-e-amarelo-azul-e-branco-são-as-cores-do-brasi-il. Até agora, me dei muito bem com os amargos (que têm várias percentagens) da Amma, lá da Bahia. Ainda mais agora que li na Super Interessante que um pouquinho de chocolate meio amargo por dia acalma a mente e faz bem pra saúde. Humpf, grande novidade. Nós, meninas, descobrimos isso na nossa primeira TPM, no primeiro coração partido.

Antes da Amma, porém, eu já tinha uma marca favorita de chocolates, que me acompanha desde criancinha (aquele ser humano, de pouca idade, lembra?): A Anusha. As pipoquinhas da mãe da Aninha são imbatíveis. E, pelo que nosso amigo-diabético comprovou, também o chocolate diet é especialmente bom.

Não, isso não é um post patrocinado, é só uma declaração de amor ao chocolate e um agradecimento sincero àqueles que fazem bons chocolates. Se alguém tiver alguma dica de bom chocolate, por favor comente.

3 comentários:

  1. ai, o pailleté meio-amargo da Cris e um outro meio-amargo que ela faz com aceto que fica muuuito bom!! vou encomendar pra vc! ;)

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  2. Ai, Dani...Só se for de presente de Páscoa, ta? Ou encomenda um só...hihihi Beijos

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