segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Lei do Gérson

Deve ter coisa pior do que se sentir usada, mas, hoje, tá difícil acreditar que exista algo mais lastimável que isso. Outro dia me contaram a origem da expressão “Lei do Gérson”. Antiga, né? Tirar vantagem em tudo, coisa de brasileiro. Por um lado, não posso tirar a genialidade dos brasileiros de acharem (nessa hora, queria escrever em espanhol para poder colocar o verbo em primeira pessoa do plural, acho que seria mais adequado) que têm que ter alguma vantagem, já que são (somos, idem observação anterior) tão f* sempre. O tal do jeitinho. O jeitinho até que acaba criando bons modelos de negócios, idéiais inovadoras, boas teses jurídicas. Mas também tem um lado bem negativo que precisa ter um limite, poxa. Volto à história do ovo e da galinha; dilema Tostines; uma coisa leva à outra, etc. Podem me chamar de conservadora, mas eu ainda acho que respeito, caráter e honestidade não podem nunca entrar no jogo do jeitinho. Crossing this line é way too risky, e certamente não vale a pena. Mas será que isso se ensina? Eu ando duvidando do que se pode ensinar, e do que é inato às pessoas. Ando descrente.

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