quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Laje triplex

O nome dele é Criolo e seu endereço é www.criolo.net.
E foi do site dele que baixei a música Grajauex (e todo o resto do CD).
Foi amor à primeira vista. Não porque ele, artista, disponibilizou, sem custo, sua criação; não pela melodia; não pelo estilo da música; não porque me identifiquei com o que ele fala (apesar de conhecer bem a zona sul de SP, o Grajaú é só pra profissionais); mas porque a música é muito inteligente. E tem um quê de "paulistânia" muito interessante.
Aliás, o CD inteiro é muito legal. Recomendo!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Momento professorinha

Alguém me explica qual a dificuldade que as pessoas têm de escrever "ansioso(a)" com S e não com C?!?!

domingo, 19 de fevereiro de 2012

No paraíso, 10h

O paraíso tem nome, Teto do Cafundó. Tem endereço, ou pelo menos acho que deve ter, mas, para mim, é no esquema "sei como chega mas não me peça para explicar". E tem fiéis guardiões (ou seriam anjos da guarda?), que atendem pelo nome de Tatiana e Renato. Vocês podem até tentar me convencer, mas não tem melhor lugar para curtir o tempo passar, ainda mais na companhia do marido.

Eu também tenho uma boa receita

Era gente boa, tinha papo bom, variado. Sabia cozinhar divinamente - ainda que não chegasse aos pés da comida da Ginu. Tinha tempo para tomar café comigo, ir à mostra de cinema comigo, na época em que eu também tinha esse tempo pra gastar. Falava pelos cotovelos, sabia de tudo. E sabia mesmo, porque ia atrás, fuçava, pesquisava seriamente, até esgotar. Original e inteligente. O ruim é que sabia disso. Falava que eu era uma amiga perfeita - eu ouvia, fazia companhia, topava as loucuras de passeios - gastronômicos, culturais, de viagem - com ele. Porque era legal pra caramba mesmo, eram sempre descobertas interessantes, e era legal ter um amigo de verdade, de quem você quer ser só amigo (e isso lá é pouca coisa?), ainda  que todo mundo achasse estranho e impossível de acontecer tanto para ele quanto para mim. Era uma pessoa que eu gostava muito, mas que gostava mais de si mesma. Não perguntava de mim, o que eu tinha feito naqueles dias, o que eu contava de novo, o que eu achava disso ou daquilo, se eu também não tinha uma nova receita para testar, como eu estava de verdade. Eu devia me contentar em ser um bom ouvido. Eu tenho superaudição, sabe. O que não deixa de ser irônico, considerando as deficiências auditivas da família. Sou reservada por natureza. Não confio em qualquer um. Herança de sangue e de jeito da vovó que eu tanto amo e tanto critico e com quem aprendo tanto. A pessoa que quer que eu confie nela precisa se esforçar bastante - é, a pessoa precisa me conquistar. Preciso saber que a pessoa está ouvindo com o coração também. Que se importa. E não era o caso. Acho que isso daria muito trabalho, ia parar de ser coadjuvante, não ia mais ter graça. Parei de pensar nele como meu padrinho em um dos dias mais importantes da minha vida. Parei de estar disponível. Parei de ouvir. Era o meu jeito de provocar o caminho inverso. Boba, eu. Claro que não funcionou. Cada um tomou seu rumo. ele achou outra pessoa que substituísse minhas funções do dia-a-dia. Alguém ainda disposto a ser só ouvido, ombro, que não exigisse nada em troca. Eu fui mesmo muito ousada em pedir reciprocidade. O carinho, de minha parte, continua, não tem como não ter carinho por quem você (acha que) foi tão próxima. Já carreguei uma desilusão, hoje tenho medo pois começa a virar desdém, um passo antes de nada mais importar.  Só sei que não faz mais sentido eu ligar para ele só para dizer que ele deveria deixar o cabelo mais cumprido, desse jeito que está os cachos desaparecem e a foto na coluna social não fica tão boa como poderia ficar. Acho que como todos os outros assuntos, eu também fui um assunto que esgotou na mente dele.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Em falta

Só para constatar o óbvio - estou em falta com meus poucos mas valiosos seguidores. I know, I know. Mas as coisas por aqui estão a bit hectic e, convenhamos, o carnaval tá aí para isso - relaxar, curtir a chuva (essa é a previsão para onde vou), fazer duas ou três posturas de yoga antes de doer o músculo, e, no tempo que sobrar, escrever alguma coisa sobre Foz do Iguaçu (já adianto - maravilhoso!) e quem sabe uma ou duas novidades.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Dá licença que já volto


(Foto de  Érica Marrone Furini, do site http://www.pmfi.pr.gov.br/portal2/home_turismo/cataratas.asp)

Volto domingo com fotos, novidades e muambas do Paraguai.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Só paulistano entende

Expressão de hoje, que vem bem a calhar: "Vai cair o mundo". Aliás, vem bem a calhar desde que me conheço por gente, em todo dezembro-janeiro-fevereiro que já vivi. Antes fossem só Águas de Março.

Skrik

Ou "O Grito", Edvard Munch (ou "O Desabafo", Lilica).

É a imagem que me vem à cabeça toda vez que me olho no espelho (ultimamente). E foi a imagem que eu vi na cara do mocinho de jaleco branco que fez minha avaliação física na academia ontem. E do professor baixinho e fortinho e com um alargador de furo em cada orelha para quem fui despachada logo em seguida. Eu sei, sou crica, mas nenhum dos dois sabia dar um aperto de mão indicativo de caráter. Sabe, aquela mão mole? Ugh.

Desnecessário dizer que saí de lá deprimidérrima e querendo comer uma barra de chocolate in-tei-rin-nha. Juro, esse tipo de encontrinho que me faz desistir da academia. Ninguém entende? Gordinhos, façam coro: Siiiiim, nós te entendeeeemooosss!!!!

Hokey, so. Claro que isso só me irrita porque estou de TPM eu sei que aquilo tudo que o moço do jaleco falou é verdade. Eu sou a primeira a defender a importância dos exercícios e da vida saudável. E sou a primeira a jogar tudo isso pro alto na primeira oportunidade de um longo almoço de domingo na companhia de amigos, queijo, vinho e chocolate.

Falando sério agora, o difícil são os primeiros 15 minutos, o difícil é acordar mais cedo, é escolher ir na academia ao invés de aceitar o convite para sair pra beber com aquela sua amiga ocupadérrima que você ama de paixão e não vê há dois meses... Mas ninguém disse que ia ser fácil. Então, vamos fazer como os alcoólatras e os narco-dependentes: just this once, só por hoje, ou alguma frase de efeito semelhante que eles usam e que faz total sentido. Ou, como diria Dra. Ana, minha endocrino, "tudo é lucro".

Eu não quero usar as mil desculpas que eu tenho para ter chegado neste nível. Desculpas todos nós temos. Mas eu ainda acho que tenho direito de expor o que eu acho. Eu sou super sensível, mas sempre achei que as pessoas não têm muito tato para falar as coisas. Quem me conhece vai dizer "humpf, olha quem está falando, a mega-sincera em pessoa". Mas é verdade. Uma coisa é um amigo seu ser sincero e duro com você, porque ele se importa com você. Outra coisa é alguém que não te conhece, não sabe nada da sua vida, falar um monte de coisa dura sem qualquer pudor e sem nem se colocar do outro lado e perceber que talvez você tenha alguma razão para estar ou ser daquele jeito.

Outro dia foi uma professora substituta na aula de yoga. Eu não gosto da substituta, gosto da titular (confesso!). Que é uma fofa, engraçada, auto-intitula-se louca (e é um pouquinho mesmo), explica a yoga da mesma forma como critica certos pontos dela, enfim, uma pessoa bem especial. Nesse dia tive aula particular. E a subs ficou pê quando percebeu que minha hiperlordose não ia permitir fazer as posições malucas que ela queria, e que eu tinha uma dor crônica no ombro esquerdo que me impedia de fazer 11 minutos de algum exercício com os braços pra cima. "Como você tem esse problema, vou ter que adaptar a krya.".

É, querida, vai ter mesmo. Na cara dela, via-se O Grito com a mesma nitidez que o vi naquela tarde de verão em Oslo, nos idos de 1998.

Paciência. "Se vira nos 30" (alguém me explica de onde veio essa expressão??). É o que a titular sempre faz, porque ela diz que a gente tem que trabalhar no nosso limite, que o que importa é o ângulo, a intenção, e não o resultado final. E no fim da aula: "É, a aula foi mais curta porque tive que tirar alguns exercícios porque você tem esse problema". É, sou problemática mesmo, deal with it, conte para a chefe, peça aumento.

Poucas vezes entendem que, apesar de nossas deficiências, também precisamos de compreensão, carinho, tolerância. Todos esses meus probleminhas parecem minúsculos perto do que vemos por aí, e são mesmo. Mas isso não significa que podemos desprezá-los...

(Filipa, desculpe por este post não ter sapatos lindos, mas minha rotina não é tão de Cinderela assim)

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Like a prayer

O show da Madonna no Super Bowl foi bem digno de US of A, como diria Borat e meus primos americaninhos. Panis et Circenses - cerveja (segundo a Dani, algumas cervejas de trigo valem por um pãozinho, então tá valendo) e (o circo do) futebol americano e da própria loira. Agora, ela vestida de romana e com gladiadores no palco, isso sim foi o icing on the cake. Talvez nem ela tenha percebido a ironia, mas eu adorei. Quase tanto como eu adorei ter ouvido (ainda que com o playback tradicional da diva) minha música preferida dela.

Ode ao chocolate

Minha irmã e eu tínhamos um conjunto de moletom de bermuda e casaco (sim, vocês leram direito. Resquício dos anos 80) da Giovanna Baby que tinha os seguintes dizeres: “Criança. Ser humano de pouca idade, menino ou menina, que gosta geralmente de brincar e comer doces”. Incrível. Até hoje lembro da frase, primeiro porque tenho um monte de fotos com a roupa (nenhuma em porta-retratos, mas todas escondidas no baú das fotos da casa da Ginu, thank God), depois porque tenho boa memória, e também porque eu sempre achei que isso me definia muito bem naquela época. Eu brinquei muito, e comi muito doce.

Hoje, infelizmente, brinco menos, mas ainda como muito doce. Na adolescência, eu falava que poderia viver de salada e doce. Chocolate, para ser mais precisa. E não bolo, mousse, torta. O tabletinho mesmo.

Meu sogro diz que a vida é muito curta para beber vinho de segunda. E eu assino embaixo, roubo a frase e falo que a vida é muito curta para comer chocolate ruim. Isso cai como uma luva na vida de dietas que vivemos. Comer só chocolate bom significa degustar, não engolir. Significa curtir o momento, não comer na frente da TV.

Em suma, comer chocolate bom significa tirar um momento para si, desligar da correria, curtir o antes, o durante e o depois (Dr. Luiz que não leia isso e perceba que eu demoro para escovar os dentes depois de comer chocolate). É quase um ritual.

Meu cunhado meio-suíço sempre nos traz chocolates delícia de lá, que marido e eu escondemos no fundo do armário para fingir que esquecemos que está ali. Funciona. Pro marido, não pra mim. Mas isso é outro problema.

Mas ultimamente tenho buscado também os nossos chocos verde-e-amarelo-azul-e-branco-são-as-cores-do-brasi-il. Até agora, me dei muito bem com os amargos (que têm várias percentagens) da Amma, lá da Bahia. Ainda mais agora que li na Super Interessante que um pouquinho de chocolate meio amargo por dia acalma a mente e faz bem pra saúde. Humpf, grande novidade. Nós, meninas, descobrimos isso na nossa primeira TPM, no primeiro coração partido.

Antes da Amma, porém, eu já tinha uma marca favorita de chocolates, que me acompanha desde criancinha (aquele ser humano, de pouca idade, lembra?): A Anusha. As pipoquinhas da mãe da Aninha são imbatíveis. E, pelo que nosso amigo-diabético comprovou, também o chocolate diet é especialmente bom.

Não, isso não é um post patrocinado, é só uma declaração de amor ao chocolate e um agradecimento sincero àqueles que fazem bons chocolates. Se alguém tiver alguma dica de bom chocolate, por favor comente.

Lei do Gérson

Deve ter coisa pior do que se sentir usada, mas, hoje, tá difícil acreditar que exista algo mais lastimável que isso. Outro dia me contaram a origem da expressão “Lei do Gérson”. Antiga, né? Tirar vantagem em tudo, coisa de brasileiro. Por um lado, não posso tirar a genialidade dos brasileiros de acharem (nessa hora, queria escrever em espanhol para poder colocar o verbo em primeira pessoa do plural, acho que seria mais adequado) que têm que ter alguma vantagem, já que são (somos, idem observação anterior) tão f* sempre. O tal do jeitinho. O jeitinho até que acaba criando bons modelos de negócios, idéiais inovadoras, boas teses jurídicas. Mas também tem um lado bem negativo que precisa ter um limite, poxa. Volto à história do ovo e da galinha; dilema Tostines; uma coisa leva à outra, etc. Podem me chamar de conservadora, mas eu ainda acho que respeito, caráter e honestidade não podem nunca entrar no jogo do jeitinho. Crossing this line é way too risky, e certamente não vale a pena. Mas será que isso se ensina? Eu ando duvidando do que se pode ensinar, e do que é inato às pessoas. Ando descrente.

Das coisas que importam: sapatos

Assim como eu, vovó também gosta de se sentir importante. Por isso que até hoje, toda vez que passa na frente da Shoestock, conta que ela ia comigo e com a minha irmã, pequenininhas, comprar sapato na pequena loja das gêmeas, e que uma vez encontrou com elas na ponte aérea. Ou será que vovó encontrou com elas na ponte aérea, e mamãe comprava sapato conosco lá? Não lembro bem. Nem se eram mesmo gêmeas as donas da loja.
Bom, o que importa é que, os diamantes que me desculpem, mas o posto de melhor amigo das mulheres está com os sapatos. E o sucesso da pequena loja das gêmeas prova isso. Tudo bem que a análise econômica vai dizer algo que tem a ver com a ascensão da classe C (não que a classe C consiga comprar sapato na shoestock, mas, por favor, abstraiam e considerem a conjuntura) e ao consumismo exacerbado dos brasileiros, mas, cá entre nós, a gente até pode comprar roupa na GAP, mas sapato, sapato bom mesmo, vem de Franca e outras cidades com a mesma vocação. Todo mundo que eu conheço tem uma história para contar que estava em Paris/Miami/Milão e amou um sapato que era “made in Brazil”.
Ufanismos à parte, outro dia tive uma sensação estranha, que até agora me intriga. Estava a caminho do Expo Center Norte e, ao olhar para a minha esquerda, deparei-me com um enorme galpão com letras gigantes indicando o nome da loja aí de cima. Juro, aquilo parecia maior do que um shopping center inteiro, e olha que eu tinha acabado de passar na frente do maior shopping da América Latina.
Eu até hoje não sei se fiquei estupefata/assustada ou absurdamente encantada/hipnotizada. Ao mesmo tempo, vieram à mente duas imagens complementares e opostas, se é que isso é possível- o paraíso dos sapatos, todo iluminado, organizado, com prateleiras tamanho 36 a perder de vista, eu, com um carrinho de compras cheio de sapatos de todas as cores e modelos, passando meu cartão de crédito em 5 vezes... e, ao mesmo tempo, um monte de mulher com sotaque do interior de SP (siiiim, acredite, elas vêm de Franca pra SP comprar sapatos!) e de outros lugares do Brasil - porque, como acertaram o restante dos brasileiros, só paulista acha que não tem sotaque - se esbofetando, disputando o último par de rasteirinhas com cristais svarovksi, must da estação, disputando vaga como se fosse 24 de dezembro no shopping, dividindo as compras no cheque pré-datado...
Eu me vi em ambas as situações. Eu me encaixaria perfeitamente (ok, eu não tenho sotaque) nos dois cenários. Ainda mais se eu estivesse acompanhada da Ginu. Só sei que olhinhos brilharam naquela noite em que refletiram, na minha visão não-mais-míope, o neon verde. O que será que é verde, o paraíso ou o inferno? Acho que vou ter que ir lá tirar a dúvida.

Indignação

Originalmente, não era minha esta indignação. Mas não o era por total ignorância. Depois que li o texto do Erasmo no Migalhas, agora a indignação é minha também. Normalmente não sou muito afeta a questões jurídicas em geral - até porque, ao assumir parte do cuidado da lojinha, me distanciei do dia-a-dia direitóide -, mas este texto deve ser lido por todos: http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI149079,21048-Indignacao
Migalhas strikes again. Os caras são muito bons, e o Erasmo, mais ainda. E não estou só falando de seu talento musical.

Ab ovo

Um professor de direito tributário no cursinho para a OAB falou que “ab ovo” era latim para “de início”, “no início”, etc. Sem querer adentrar no debate do ovo ou da galinha - que, cá entre nós, sabemos que o ovo ganha de lavada -, acho que é uma boa forma de começar os trabalhos neste blog. Neste momento, não tenho nenhum objetivo, nenhuma intenção oculta, só quero mesmo escrever quando der na telha, quando achar que vale a pena (e isso eu que decido, vocês lêem se quiserem e a seu próprio risco!). Vamos ver quanto tempo dura. Se eu não sofrer um auto-boicote prematuro, deve dar certo.
Escrever um blog, acredito eu, envolve paciência, tempo, criatividade e, principalmente, uma necessidade pessoal de se exibir. Caso contrário eu concentraria meus esforços num diário escondido ao pé da cama, como fizemos quando pré-adolescentes. Escrever e publicar pressupõe uma certa dose de auto-confiança. Achar que os outros vão parar para prestar atenção no que você diz, ou melhor, escreve. Eu vou tentar ter paciência, vou arranjar tempo, serei criativa nos limites da minha habilidade. A necessidade pessoal de me exibir já está plenamente comprovada com a mera existência deste espaço.
Quem ficar por aqui vai perceber que misturo um monte de expressão sem sentido, de todas as línguas que já ouvi falar (e que não necessariamente sei falar), e que há uma certa dose de ironia e sarcasmo nas minhas colocações (até poderia ter mais, porém, junto com o diploma de direito, vem de brinde a paranóia). Como diria Edward Murrow (e, aparentemente, se pudermos confiar na wikipedia, antes dele a hoje Rainha Elizabeth e antes dela os ingleses combatentes da II Guerra), “good night, and good luck”.

Quem sou eu


Bobo aquele que acha que sabe se definir. Espero nunca poder nem conseguir me definir. Mas, enfim, vamos lá, porque algumas coisas não mudam: sou a caçula de duas irmãs (mamãe, papai, por favor, não me façam ser a irmã do meio nesta altura do campeonato); sou  casada com o melhor marido do mundo (querido, isso nunca vai mudar, certo?); formada em relações internacionais e em direito, com um mestrado de difícil definição; meu trabalho consiste em cuidar da lojinha da família, o que é mais complexo e divertido do que parece (e espero que isso tampouco mude); moro na maior cidade do Brasil e tento conciliar o tempo livre (tirando o trabalho, o trânsito e as visitas ao supermercado) como todas as outras pessoas que conheço - me divertindo. Espero que gostem do blog, e sejam bem-vindo(a)s.