domingo, 6 de maio de 2012

Açúcar União

Ontem casou um amigo muito querido, que fez faculdade comigo. Apesar de não nos vermos muito (trabalhamos muito, moramos longe, enfim, desculpas dessa natureza), continua sendo muito querido. Gui, cuide bem da Erica, porque, pelo pouco que conheço dela, ela vai cuidar bem de você. Felicidade eterna aos dois!

Tem mais 2 convites de casamento lá em casa, pra junho. Um dia 8, outro dia 16 de junho. Aliás, dia 16 vai ser uma alegria em dobro. Dois casamentos, de dois casais que marido e eu gostamos muito. Bel e Betinho, João e Ana. Dia 8 é dia de Lulu (princesa) e Rei, sem trocadilhos. E acabei de descobrir que, por um ato de gentileza inesperado, pro dia 2 fomos convidados para o enlace de mais um casal bacanudo.

Não estou dizendo tudo isso para que vocês cheguem à conclusão de que somos requisitados (imagine só se eu falar, então, que somos padrinhos em 2 desses casamentos). Estou querendo concluir que a nossa geração não está apenas escolhendo nomes antigos para seus filhos - antes disso, está escolhendo voltar a algumas tradições que alguns pais hippies e alguns irmãos menos tradicionais ou festeiros escolheram passar.

Não sei se é o bom momento do Brasil, se é a necessidade de se expor para a sociedade, se é pura vontade de compartilhar bem-casados. No nosso caso, marido e eu, começamos a gostar da idéia de festa por insistência da família, mas, confesso, no meio do caminho já estava adorando aquilo tudo. No meu caso, convenhamos, também não tinha como não adorar. Fazendo tudo sozinha, sem ajuda de sogra, irmã, ou da maioria das madrinhas, eu não tinha opção a não ser gostar de cuidar daquilo tudo. 

Aliás, parênteses - por que precisamos de tanta gente no altar? No caso do marido até entendo, ele tem muitos amigos mesmo. No meu caso, eu poderia limitar as meninas para bem menos do que as que estavam ali.

E, já que estamos no tema, parênteses 2: da função das madrinhas - com exceção de uma que me fez a incrível gentileza de buscar havaianas no Brás, e de outra que se divertiu comigo na 25 procurando detalhes para as chinelas (acabamos com um belo colar de fake pearls cada uma pelo módico preço de...quanto mesmo?), eu realmente não sei qual a função das madrinhas.

Mas eu nem culpo as madrinhas. Antes de casar eu fui madrinha e não sabia muito bem o que fazer a não ser ficar feliz por ter sido escolhida como especial. E, agora que sou madrinha de 2, ainda me sinto meio inútil, pois as noivas são tão auto-suficientes que não querem sua ajuda. Claro, indicar lugar para fazer sapato, dica de lista, de onde alugar o fraque, ok. Mas isso qualquer um poderia fazer. Qual é, realmente, a função de uma madrinha?

Até agora, só lembro de ter ido em 1 casamento em que o protocolo foi seguido à risca. No altar, apenas pais, e 2 casais de padrinhos de cada lado. Chique, elegante, e, cá entre nós, sincero. São aquelas as pessoas que estão ali para você, para o que der e vier. Eu não sinto que meus 10 casais de padrinhos estão aqui para o que der e vier. Nem sei se gostaria que estivessem. Cada um é especial à sua maneira, mas....e aí?

Enfin, devaneios à parte. Adoro casamentos. Assim como sempre preferi festas de conhecidos a shows (de pista), baladas de faculdade, e coisas afins. Acho mais divertido. Você conhece todo mundo, mas esse todo mundo (geralmente) está mais bonito e arrumado. Com exceção de alguns que parecem que não nasceram para vestir terno e gravata ou usar salto alto e maquiagem (não me levem a mal - isso significa que sua beleza é natural e não precisa ser retocada com blush a cada 2h).

Agora estou super feliz por ter tantas festas. Já estou pensando nos vestidos, nos brincos, nos sapatos, e nos presentes. E nas músicas. E na mesa de doces, por supuesto. E, mais importante de tudo, pensando em como vai ser bom poder se divertir só com gente legal e conhecida em tantas festas animadas. Pena só que não vamos poder ver meus pais como padrinhos no Outeiro da Glória, pois estaremos na mesma função em terras paulistas no mesmo bat-horário. Oh, well, não se poder ter tudo na vida.


PS: preciso comprar açúcar lá pra casa - acho que, em 2 anos de casa, é a primeira vez que preciso de refil de açúcar...




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