Um luxo só (e outro, e outro)...

Hoje acordei achando que eu podia me dar ao luxo de dormir mais uma hora. Dormi.

No trabalho, pensei que eu também poderia me dar ao luxo de almoçar com mais calma. E como seria bom, super bom, se eu almoçasse com calma em um ambiente diferente, menos barulhento do que o usual. E como seria fantástico se minha amiguinha querida de nome pequeno mas coração enorme pudesse me fazer companhia. Na verdade eu tava com saudades dela, das nossas conversas malucas e sem começo nem fim, porque sempre interrompidas por uma gracinha que não nos incomoda, ao contrário, nos faz rir, ou então porque uma lembra de um assunto no meio da história da outra, e a história original fica sem fim, e a retomamos 2 meses depois, quando nos vemos de novo. Tudo isso me fez sorrir no aquário do escritório e, ao receber o sim dela para o almoço (pretexto besta para vê-la), sorri mais ainda.

No almoço, outro luxo. Não, não foi chocolate. Foi pensar e cultivar a idéia de matar a tarde. Ousadia logo exteriorizada pelo pensamento politicamente correto de trabalhar em casa, the next best thing. Best thing ever quando descubro, ainda, que tudo está sob controle aqui no "home office".

Aí que agora estou cara de pau. Cheguei à conclusão que, por viver sempre na lama (cuidado com os trocadilhos com nomes próprios de certas pessoas!!), hoje sou uma mulher que merece luxos. Pequenos luxos que revigoram a alma e me deixam arrumar a casa (conseqüentemente a alma também, pourquoi pas?) e ver a vovó numa sexta à tarde.

É, hoje os anjos da guarda conspiram a meu favor...Então até breve, porque agora vou aproveitar enquanto ainda não chove.